Na avaliação do deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão responsável pelo ENEM, desrespeitou profundamente o agronegócio brasileiro, setor que mais cresceu no País e gerou empregos.
Na prova do dia 5 de novembro, uma das questões abordou o agronegócio de forma depreciativa e ideológica. Além do enunciado incorreto, as alternativas induziram o candidato a concordar com a opinião do autor e a ‘chutar’ a resposta que se encaixava melhor ao raciocínio enviesado.
O gabarito da prova foi divulgado no dia 16, confirmando a visão preconceituosa do agronegócio.
“Enquanto nós batalhamos diariamente para construir uma imagem positiva do agronegócio, como pilar da economia brasileira, formador de mão-de-obra, gerador de riqueza, renda e desenvolvimento, vem o ENEM e comete um grave desserviço”, disse o parlamentar paranaense.
Como presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara, Tião Medeiros articulou o comparecimento do ministro da Educação, Camilo Santana, para dar explicações. “Uma prova tão importante, que mede a capacidade intelectual dos candidatos, não pode ser usada como instrumento ideológico para atacar ou achincalhar setores da economia ou quem quer que seja”, afirmou.
A audiência pública com o ministro Camilo Santana está marcada para o dia 22 de novembro, no Plenário 6 da Câmara dos Deputados.