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Deputado federal Tião Medeiros

Projetos de desenvolvimento do país não avançam e Tião Medeiros cobra explicações da ministra

O deputado federal Tião Medeiros (PP-PR) votou a favor da convocação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.

A ministra deverá prestar esclarecimentos sobre sua gestão à frente da pasta ambiental do governo federal. A data da audiência ainda será definida pela presidência do colegiado.

Durante a reunião da comissão, realizada nesta quarta-feira, 9 de abril, Tião Medeiros criticou as incoerências nos posicionamentos da ministra. Segundo o parlamentar, embora Marina Silva afirme ser “parceira do agronegócio brasileiro”, suas ações demonstram o contrário, ao adotar medidas que travam grandes projetos de desenvolvimento econômico e social do país.

Potássio

Como exemplo, Tião Medeiros citou o caso da extração de cloreto de potássio no município de Autazes, no interior do Amazonas. A região abriga a maior jazida do minério no Brasil, com potencial de produzir 2,2 milhões de toneladas por ano, o que beneficiaria diretamente o agronegócio nacional.

Atualmente, o Brasil depende da importação de potássio, principalmente do Canadá. Nesse país, quando a extração ocorre em terras pertencentes legalmente a uma “primeira nação” (First Nation), ou em áreas cobertas por tratados com cláusulas específicas, o governo ou empresas privadas são obrigados a pagar compensações ou royalties às comunidades indígenas.

“O agronegócio brasileiro paga royalties para indígenas do Canadá. Se alguém tem convicção ideológica contra a exploração de reservas indígenas, então o Brasil também não deveria pagar royalties aos indígenas canadenses. Mas o Brasil paga. E, aqui, não podemos explorar a mina de Autazes, que fica na região metropolitana de Manaus. A ministra não permite”, destacou Tião Medeiros.

“Podemos explorar, gerar riqueza, pagar royalties aos indígenas brasileiros que vivem ali e, inclusive, ajudar outras comunidades, como os Yanomami”, afirmou o deputado.

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