O deputado estadual Tião Medeiros (PTB) protocolou junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, e junto ao DER-PR, sugestões para as novas concessões de pedágio no Paraná.
Além de audiências públicas para debater o tema, o parlamentar enviou contribuições por meio da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Alep, em que é presidente.
“Temos ouvido a população e sabemos quais são as necessidades urgentes nas estradas no Paraná. Além de reforçar, como sempre, o modelo de pedágio que queremos, que é o de menor tarifa, enviei ao Governo Federal e ao DER do Paraná sugestões que devem ser incluídas na proposta. Este é o momento de pensarmos os próximos trinta anos. O futuro está sendo decidido agora”, afirma Tião Medeiros.
Os atuais contratos de pedágio vencem no fim deste ano e as novas concessões terão validade de trinta anos. Tião medeiros já mostrou ser contrário à proposta enviada pela União ao Governo do Paraná que sugere, entre outros pontos, o sistema híbrido e o degrau tarifário. No entendimento do deputado, caso o projeto seja aceito, a mudança em relação ao modelo atual será mínima e prejudicial ao povo paranaense.
“Não podemos cometer os mesmos erros do passado. Hoje temos tarifas altas e poucas obras. O povo não aguenta mais e é hora de mudar isso”, avalia o parlamentar.
No documento enviado para a ANTT e para o DER-PR, Tião Medeiros pede que sete itens sejam analisados e incluídos na proposta. O primeiro é a cancela automática para veículos oficiais, como ambulâncias e viaturas das polícias civil, militar, científica e do corpo de bombeiros. Segundo a justificativa, a “medida teria o intuito de facilitar a rotina dos agentes públicos, que por vezes precisam otimizar seu tempo de deslocamento para obterem um bom resultado em seu trabalho. É fundamental para o bom funcionamento da cidade, visto que alguns minutos na fila do pedágio podem prejudicar o desempenho das atividades de diversos profissionais”.
Tião Medeiros pede, ainda, a duplicação imediata da BR-376, no trecho da cidade de Paranavaí até a cidade de Diamante do Norte, e não somente até a cidade de Guairaçá, conforme consta na proposta inicial.
O documento protocolado sugere a inclusão do contorno de Jandaia do Sul (BR 369) e Peabiru, que são obras já previstas na atual concessão, não foram executadas e continuam sendo de extrema importância. Pede também para interligar o traçado do Contorno de Arapongas ao Contorno de Rolândia. De acordo com o texto enviado, esta obra “vai permitir uma diminuição substancial no tráfego de veículos pesados que hoje atravessam a cidade através da Av. Maracanã (trecho urbano da BR 369), trazendo mais segurança à população e possibilitando um fluxo de trânsito adequado para a região”.
O presidente da comissão de obras solicita a construção de novo trecho da PR-182, para desviar totalmente de Itaúna do Sul e Nova Londrina; o fornecimento do dispositivo “TAG” pelas concessionárias de pedágio, sem custo mensal e com valores de adesão muito acessíveis aos usuários; e a inclusão dos trechos da PR 408 (Lote 2), que ligam as cidades de Antonina e Morretes, que dão acesso ao Porto de Antonina.