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Tião Medeiros pede o apoio do Governo Federal para nacionalizar o ‘Moeda Verde’

O deputado federal Tião Medeiros (PP-PR) encaminhou ao ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome um ofício no qual sugere incluir o programa Moeda Verde na política social do Governo de enfrentamento à extrema pobreza. Ele também apresentou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 4030/2023, que torna o Moeda Verde um programa nacional a ser implantado pelas prefeituras de todo o País.

O Moeda Verde consiste na troca de resíduos recicláveis por alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social. O programa nasceu em Santo André/SP, em 2017. Na época, 938 toneladas de resíduos recicláveis entregues pela população foram trocadas por frutas, legumes e hortaliças. Atualmente, mais de 100 mil pessoas de 24 comunidades pobres daquele município se beneficiam com a troca.

O sucesso do programa chamou a atenção de prefeituras de diversas cidades do interior do estado de São Paulo. Caçapava, por exemplo, colocou a ideia em prática. Na região Sul, o Moeda Verde foi implementado em Maringá/PR. A prefeitura incluiu também o óleo de cozinha entre os itens de troca por alimentos. Em Chapecó/SC, foi criado um aplicativo de celular para acumular pontos e trocar por produtos ou serviços.

Para o deputado Tião Medeiros, o Moeda Verde se tornou exemplo de criatividade e de parceria bem-sucedida entre a população e o poder público, em nome da sustentabilidade ambiental e social.

“O Moeda Verde é mais que a troca de lixo reciclável por alimentos. É o caminho para novos hábitos sustentáveis, para se implementar a cultura da separação correta do lixo doméstico. Para que essa corrente do bem dê certo nas cidades, é preciso haver o apoio de todos: da sociedade, das cooperativas, das prefeituras e do Governo Federal”, frisou.

Para Medeiros, o Moeda Verde merece ser replicado em todo o País para que mais pessoas sejam beneficiadas. “A parceria entre poder público e sociedade nas políticas de sustentabilidade ambiental precisa ser incentivada, em favor não apenas do meio ambiente, mas também do amplo exercício da cidadania e da geração de emprego e renda nas cooperativas de catadores”, defendeu.

 

Imagem: Prefeitura de Maringá/`PR

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