No próximo dia 30, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara dos Deputados irá realizar uma audiência pública para debater os desafios da aviação agrícola no País.
Estão sendo convidados representantes da Embrapa, do Ministério da Agricultura, do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), da Aprosoja Brasil, entre outras entidades.
O objetivo é discutir os impactos de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a pulverização aérea no Ceará e acabou provocando um ‘efeito cascata’, mobilizando o poder legislativo nos estados pelo fim da atividade, que possui regulamentação nacional.
FROTA TECNOLÓGICA
O Brasil possui a segunda maior frota aeroagrícola do mundo, com cerca de 2,5 mil aeronaves, à frente de outras potências agrícolas, como Canadá, México, Nova Zelândia e Austrália. Centenas de empresas operam no País gerando mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.
O setor aeroagrícola também compreende helicópteros e drones, que utilizam equipamentos embarcados de alta tecnologia no trato das lavouras. O presidente da Capadr, deputado federal Tião Medeiros (PP-PR) afirma que os avanços tecnológicos fazem da aviação agrícola a atividade ambientalmente mais adequada para o cuidado das plantações.
“A assertividade da pulverização aérea é, hoje, muito grande. Por essa razão, precisamos desmanchar mitos do passado e envolver a sociedade em um olhar mais cuidadoso sobre o papel da aviação agrícola para o meio ambiente e para a saúde das pessoas”, afirma.