Um projeto de lei de autoria da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), assinado pelo presidente do colegiado, deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), propõe inscrever o nome de agrônomo e político brasileiro Alysson Paolinelli no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O requerimento de apresentação do projeto de lei é de autoria de Tião Medeiros. Ele defende que Alysson Paolinelli é, na acepção da palavra, um verdadeiro herói nacional pela luta que travou, pela obra que construiu e pelo legado que deixou à agricultura brasileira.
“Paolinelli é alguém com uma história inquestionável, que nos orgulha. Se a agricultura do Brasil tem a condição e o status de hoje, é graças a personalidades como ele, que puderam antever o que temos hoje. Ele criou a Embrapa, órgão que viabilizou a agricultura na região Centro-Oeste e vocacionou diversas culturas conforme cada região do Brasil”, argumentou Medeiros.
À FRENTE DE SEU TEMPO
Pai de cinco filhos e casado com a Sra. Marisa Gonzaga, Alysson Paolinelli conseguiu unir a agronomia moderna ao planejamento público e colocou a ciência e tecnologia ao lado da política.
A revolução concebida e iniciada por ele promoveu no Brasil um salto na produção agropecuária que não teve paralelo em nenhuma outra região do mundo, considerando o curto espaço de tempo em que ocorreu. À frente de seu tempo, ele não se preocupava apenas com a autossuficiência alimentar do País e a expansão da oferta, mas também com a sustentabilidade da produção a longo prazo.
Inscrever o nome do visionário agrônomo e político brasileiro Alysson Paolinelli nas páginas de aço do Livro dos Heróis e Heroínas é, sobretudo, um ato de reconhecimento à epopeia de um homem que revolucionou a agricultura mundial e alçou o Brasil à condição de “celeiro do mundo”, salvando milhões de pessoas da fome e da miséria.